RETRATO DAS ANOMALIAS CONGÊNITAS NO ESTADO DO TOCANTINS

Ester Rocha LOPES, Giovana Rocha GUIDA, Lucas Alves de ANDRADE

Resumo


Objetivo: Analisar a prevalência das anomalias congênitas (ACs) no estado do Tocantins durante os anos de 2010 a 2020. Métodos: Estudo epidemiológico exploratório descritivo de abordagem quantitativa e qualitativa com natureza estadual fundamentado em dados disponíveis no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), no Estado do Tocantins entre os anos de 2010 a 2020. Foram utilizados como variáveis o ano de ocorrência, a anomalia, idade da mãe, número de consultas pré-natais e idade gestacional. Resultados: Foram registrados 270.701 nascidos vivos no Estado do Tocantins durante 2010 a 2020, sendo que 2121 desses apresentaram algum tipo de anomalia congênita. O maior número de registros ocorreu no ano de 2019 e a alteração mais prevalente foi malformações e deformidades do sistema osteomuscular. Houve uma prevalência de anomalias congênitas em mães com idade superior a 40 anos, sendo que o número de consultas pré-natais se mostrou como fator preventivo. A quantidade de anomalias deu-se também maior em prematuros. Conclusões: O estudo reforça a necessidade da prevenção das ACs, dado que, trazem enfermidades debilitantes e psicológicas aos indivíduos acometidos. Mediante a isso, julga-se importante direcionar as políticas de saúde pública para a diminuição dos índices de anomalias congênitas, como também a implementação de ações que proporcionam acompanhamento e orientação das parturientes, sobretudo no que se refere ao pré-natal.

Palavras-chave: Anomalias Congênitas. Fatores de risco. Pré-natal.


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Referências


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