Uso do gel hidrossolúvel na proteção superficial de resina composta

Samara Brito de Aguiar, Caroline Alves Souza, Tatiana Ramírez Cunha, Carla Cecília Alandia-Román, Marcela Moreira Salles

Resumo


na estabilidade de cor de resina composta, após imersão no café. Material e método: Foram confeccionados 30 corpos de prova (8mm de diâmetro e 2mm de espessura) com resina composta microhíbrida (Z100, 3M ESPE), cor A2, polimerizados por 40 segundos e divididos em 3 grupos (n=10), de acordo ao tratamento de superfície. Grupo A: polimerização por 40s, sem
aplicação de proteção superficial; Grupo B: proteção superficial com gel hidrossolúvel após 20s de polimerização inicial e, após a aplicação do gel, foram polimerizadas por mais 20s; Grupo C: proteção superficial antes da polimerização por 40s. Em seguida, as amostras foram imersas em
uma solução corante de café, trocada diariamente por 12 dias, simulando o consumo médio da bebida durante 12 meses, e armazenadas em estufa a uma temperatura de 37°C. Os corpos-de-prova foram submetidos à leitura antes (leitura inicial) e após imersão no café (leitura final), por
meio do Espectrofotômetro digital Vita Easy Shade V (Vita Zahnfabrik), o qual fornece os valores L*, a* e b*, recomendados pela CIE (Comission Internationale de L’Eclairage). Os valores de alteração de cor (Delta E – ΔE) foram analisados estatisticamente por meio de análise de variância
(ANOVA one way), seguido do teste de Tukey (p<0,05). Resultados: A alteração de cor foi semelhante (p=0,11) entre os grupos A (ΔE=25,4±1,1), B (ΔE=26,1±0,7) e C (ΔE=26,6±1,5), atingindo valores clinicamente inaceitáveis (ΔE>3,3). Conclusão: A proteção superficial não diminuiu o manchamento das resinas compostas, independente do protocolo utilizado.

Palavras-chave: resina composta; proteção superficial; manchamento.


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