USO DO MIDAZOLAM EM TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: REVISÃO DE LITERATURA

Gabriely Gomes CHAVEIRO, Maria Caroline Damaceno da COSTA, Juan da Silva OLIVEIRA, Lizandra Coimbra da Silva FELIPE

Resumo


Introdução: A literatura aborda com grande frequência a técnica do dizer/mostrar/fazer para atendimento a pessoas com o transtorno do espectro autista, de modo que o mesmo fique mais calmo durante a consulta clínica. Porém, a depender do grau do transtorno e da colaboração do paciente, essa técnica descrita anteriormente pode não funcionar de maneira eficaz, sendo necessário abrir mão de técnicas de sedação consciente nesses casos. Objetivo: Objetivou buscar por meio de uma revisão de literatura sobre o correto manejo odontológico em pacientes especiais, com o uso de sedação mínima e consciente com uso do Midazolam. Métodos: Realizou-se busca literária sobre sedação consciente em pacientes em livros físicos, protocolos preconizados pelos agentes nacionais de saúde e em bibliotecas virtuais, como o Google Acadêmico, Pubmed e Scielo. Foram utilizados arquivos na linguagem brasileira e inglesa publicados nos anos de 2012 a 2022. Resultados: O uso do Midazolam como protocolo farmacológico para controle da ansiedade em odontopediatria, principalmente em pacientes autistas, têm sido bastantes difundido entre os atendimentos a pacientes especiais. Conclusões: Portanto, para uma terapia medicamentosa eficaz, com o uso do Midazolam em pacientes autistas, faz-se necessário um histórico médico bem estruturado além da anamnese completa, que é um requisito essencial para a coleta completa do histórico médico do paciente.

Palavras-chave: Autismo. Atendimento. Sedação.


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