VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO CAMPO: REFLEXO DE PADRÕES CULTURAIS

Josilene Rodrigues MONTEIRO

Resumo


Este artigo apresenta a violência contra a mulher como resultado de uma cultura de dominação masculina ao longo dos tempos que tem se perpetuado até os nossos dias, e para a mulher rural essa realidade é ainda mais gritante, tendo em vista a falta de estrutura de emparelhamento do Estado para atender as localidades mais distantes dos centros urbanos, bem como a cultura de dominação masculina sobre a mulher ser mais latente no campo, o que faz com que a violência seja ela física, psicológica ou moral, seja vista nesse meio como normal. Ao analisarmos historicamente a formação do povo brasileiro, percebe-se que foi baseado no modelo Europeu em que o mais fraco foi dominado pelo mais forte e a mulher, sempre ocupou o papel de sexo frágil, de mais fraca, e o homem o contrário se manteve no papel de dominante.

Palavras-chave: Cultura. Violência. Mulher. Campo


Texto completo:

PDF

Referências


ARBOIT, Jaqueline et al. Violência doméstica contra mulheres rurais: práticas de cuidado desenvolvidas por agentes comunitários de saúde. Saúde e Sociedade, v. 27, p. 506-517,2018. Disponível em < https://www.scielosp.org/article/sausoc/2018.v27n2/506-517/pt/>

Acesso em 15 julho de 2021.

BANDEIRA, Lourdes Maria. Violência de gênero: a construção de um campo teórico e de investigação.Soc. estado, v. 29, n. 2, p. 449 - 469, 2014.

CANDIDO, Antonio. Os parceiros do rio Bonito: estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. Coleção espírito crítico. São Paulo: Duas cidades/editora 34, 1964.

COSTA, Marta Cocco; LOPES, Marta Julia Marques; SOARES, Joannie dos Santos Fachinelli. Representações sociais da violência contra mulheres rurais: desvelando sentidos em múltiplos olhares. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 48, p. 213-221, 2014.

DA SILVA, Eliane Lucas; DIMENSTEIN, Magda; DANTAS, Candida. Violência contra a mulher em um assentamento rural de reforma agrária do nordeste brasileiro. Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero, v. 9, n. 1, p. 88-106, 2018.

DE ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno. Terras tradicionalmente ocupadas: processos de territorialização e movimentos sociais. Revista brasileira de estudos urbanos e regionais, v. 6, n. 1, p. 9-9, 2004.

GROSSI, Patrícia Krieger et al. Violência contra a Mulher Rural: Desafios para as Políticas Públicas. In: Anais do XIV Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, 2013, Brasil. 2013.

GROSSI, Patrícia Krieger et al. A Rede de Atendimento à Mulher em Situação de Violência no meio rural: desafios para a intervenção profissional. Anais do II SERPINFSeminário Regional Políticas Públicas, Intersetorialidade e família: formação e intervenção profissional, 2014, Brasil., 2014.

GROSSI, Patricia Krieger; COUTINHO, Ana Rita Costa. Violência contra a mulher do campo: desafios às políticas públicas. Serviço Social em Revista, 2017.

HIRT, Maiara Carmosina et al. Representações sociais da violência contra mulheres rurais para um grupo de idosas. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 38, 2018. Disponível em

https://www.scielo.br/j/rgenf/a/Tz3YkZnVJSYzKV5P99xvSVh/?format=html〈=pt > Acesso em 15 de julho de 2021.

MOREIRA, Janete Pollyanna. Roda de conversa para enfrentamento da violência de gênero contra a mulher da zona rural. Disponivel em:

https://www.acervodigital.ufpr.br/handle/1884/70663> Acesso em 16 de julho 2021.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América.2005. 227-78.

RAIMONDO, Maria Lúcia; LABRONICI, Liliana Maria; MÜLLER Larocca, Liliana. Retrospecto de Ocorrências de Violência Contra a Mulher um Registradas em uma Delegacia Especial. Cogitare Enfermagem, vol. 18, núm. 1, enero-marzo, 2013, pp. 43-49 Universidade Federal do Paraná Curitiba - Paraná, Brasil. Disponivel em: < https://www.redalyc.org/pdf/4836/483648961006.pdf > Acesso em 16 de julho 2021.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


JNT - Facit Business and Technology Journal

ISSN 2526-4281