ÓBITOS FETAIS POR HIPÓXIA INTRAUTERINA E ASFIXIA AO NASCER NO TOCANTINS ENTRE OS ANOS DE 2017 E 2019

Milca Milhomens Santos de SOUSA, Paloma Macena SANTANA, Rodolfo Lima ARAÚJO

Resumo


Este estudo tem como objetivo identificar os fatores etiológicos dos óbitos fetais por hipóxia intrauterina e asfixia ao nascer no estado do Tocantins comparando os dados epidemiológicos do ano de 2017 a 2019. A OMS expressa que entre 2017 e 2019, no Brasil, houve 7.143.300 mortes neonatais, dessas, 1.065.494 foram causados por asfixia ao nascer, representando a quarta maior causa de morte neonatal nesse período. Na asfixia perinatal há uma interrupção na troca gasosa ou um fluxo sanguíneo inadequado, a hipóxia pode levar à lesão de vários órgãos e sistemas, sendo o mais atingido o sistema nervoso central. Trata-se de um estudo epidemiológico quantitativo de caráter descritivo. Os dados foram obtidos através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), inclui-se neste trabalho os óbitos fetais ocorridos entre janeiro de 2017 e dezembro de 2019 em gestantes residentes do Estado do Tocantins. Neste período foram identificados 754 óbitos perinatais, 79 por hipóxia intrauterina e asfixia ao nascer, com predominância em partos vaginais de jovens até 30 anos, com idade gestacional entre 37 e 42 semanas, até 2499 g e antes do parto. Percebe-se assim que há um padrão nos óbitos fetais por asfixia perinatal, que são paralelas as condições sociodemográficas da região, Estado e País.

Palavras chaves: Hipóxia Intrauterina. Óbito Fetal. Asfixia ao Nascer. Tocantins.


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